O icônico cantor dinamarquês King Diamond concedeu uma entrevista à revista Fistful Of Metal, onde discutiu seu aguardado novo álbum de estúdio, o primeiro de uma trilogia conceitual ambiciosa. Além disso, ele refletiu sobre o impacto do grunge nos anos 90 e como sua banda conseguiu se manter fiel às raízes do heavy metal.
O impacto do grunge e a resistência do King Diamond
Nos anos 90, o grunge dominava as paradas e muitas bandas de metal mudaram sua sonoridade para se adaptar à nova tendência. Algumas sobreviveram, outras desapareceram, e algumas, como King Diamond, simplesmente ignoraram a onda e seguiram firmes.
“Eu não me importava. Não quero tocar algo que não me toque, e se tivesse que fazer, pararia. Gravadoras já me pediram para compor músicas ‘apropriadas para o rádio’, mas eu nunca quis lidar com esse tipo de coisa. Se as pessoas não gostam, deveriam simplesmente ouvir outra coisa.”
King Diamond comparou sua trajetória nos anos 90 a uma estrada secundária que leva a uma rodovia, afirmando que, mesmo sem estar no mainstream, sua banda continuou se movendo e sobreviveu.
Novo álbum: “St Lucifer’s Hospital 1920”
O novo álbum de King Diamond, inicialmente chamado “The Institute”, teve seu nome alterado para “St Lucifer’s Hospital 1920” durante a turnê pelos EUA.
O disco deveria estar pronto antes dos shows ao vivo, mas King Diamond quer garantir que seja o melhor material que já lançou. O primeiro single, “Lobotomy”, terá um videoclipe que será lançado ainda este ano.
Faixas confirmadas no álbum
Entre as músicas já finalizadas estão:
“Under The Surface” (faixa de introdução)
“The Institute”
“The Nun”
“Faceless”
“Spider Lilly”
“Deep In The Darkness 1920” (ainda não confirmada no álbum)
O guitarrista Andy LaRocque está trabalhando em pelo menos cinco faixas, incluindo uma com um refrão monstruoso, que será gravado com um coral.
Uma trilogia conceitual
King Diamond revelou que este álbum será o primeiro de uma trilogia, e que ele já tem os três títulos definidos.